Tudo começou quando eu tinha cinco anos, a professora tinha
perguntado a cada aluno oque queria ser quando crescer.
Eu e meus colegas estamos sentados em um semicírculo.
A primeira a responder foi o Alvin ele queria ser bombeiro, é uma profissão bem legal, mais eu não gosto de coisas fáceis de mais.
Depois foi a Cindy e ela queria ser enfermeira, seria melhor ser medica, pois poderia ver muitas coisas como, por exemplo, sangue.
A professora foi perguntando, e muitos queriam ser policiais, bombeiros, jogadores de futebol, atrizes&atores.
Até que chegou a minha vez, fiquei pensando por um tempo, não sabia oque queria ser.
Eu era muito jovem, a professora ia me dando varias sugestões, mais nenhuma se encaixava com o meu jeito, gótica desde pequena, ate que descobri que queria ser uma vampira.
Falei isso auto, só que todos acharam graça e começaram a rir, ate a professora riu.
As crianças que sentaram perto de mim foram se afastando com o tempo, minha infância todinha foi ver as pessoas longe de mim.
Isso tudo por causa do meu jeito, dos meus gostos, do meu estilo, do meu desejo, da minha coragem de ser quem eu quero ser.
Com o tempo, fui me tornando obcecada por vampiros, por sangue, por tudo que ligava a esses seres tão diferentes.
Eu e meus colegas estamos sentados em um semicírculo.
A primeira a responder foi o Alvin ele queria ser bombeiro, é uma profissão bem legal, mais eu não gosto de coisas fáceis de mais.
Depois foi a Cindy e ela queria ser enfermeira, seria melhor ser medica, pois poderia ver muitas coisas como, por exemplo, sangue.
A professora foi perguntando, e muitos queriam ser policiais, bombeiros, jogadores de futebol, atrizes&atores.
Até que chegou a minha vez, fiquei pensando por um tempo, não sabia oque queria ser.
Eu era muito jovem, a professora ia me dando varias sugestões, mais nenhuma se encaixava com o meu jeito, gótica desde pequena, ate que descobri que queria ser uma vampira.
Falei isso auto, só que todos acharam graça e começaram a rir, ate a professora riu.
As crianças que sentaram perto de mim foram se afastando com o tempo, minha infância todinha foi ver as pessoas longe de mim.
Isso tudo por causa do meu jeito, dos meus gostos, do meu estilo, do meu desejo, da minha coragem de ser quem eu quero ser.
Com o tempo, fui me tornando obcecada por vampiros, por sangue, por tudo que ligava a esses seres tão diferentes.
Sara e Paul Rafht Black tornaram-se mais responsáveis depois
de minha vinda ao mundo.
Ou pelo menos a cara de drogados diminuiu.
Eles venderam a combi florida em que eles viviam e começaram a
realmente alugar uma propriedade.
Nosso apartamento hippie era decorado com pôster 3D de flores
que brilhavam no escuro e tubos laranja com substâncias estranhas que
se mexiam sozinhas e que você poderia ficar olhando-as para sempre. Esse
foi o melhor tempo da minha vida. Nós três ríamos e jogávamos Chutes e
Ladders e ficávamos com os dentes sujos de Twinkies.
Nós dormíamos tarde assistindo filmes do Drácula, Sombras Escuras, com o infame Barnabas Collins, e Batman numa tevê preto e branco que
recebemos quando abrimos uma conta no banco.
Eu
me sentia segura sob o cobertor da meia noite, mexendo na barriga da minha mãe
que crescia mais e mais e que fazia barulhos como a substância
laranja esquisita.
Eu
imaginei que ela estaria dando luz a mais substância do mesmo tipo.
Tudo
mudou quando ela deu a luz a um garoto; só que ele não era uma substância que
se mexia.
Ela
deu a luz a um Nerd!
Como
ela pode?
Como
ela pode destruir todas as nossas noites de Twinkies?
Agora
ela ia para a cama cedo com aquela criação que os meus pais chamavam de Billy,
que chorava e esperneava a noite toda.
De
repente eu estava sozinha.
Era
só o Drácula, o Drácula da tevê, que me fazia companhia enquanto minha mãe
dormia, o menino Nerd chorava e meu pai trocava fraudas fedorentas no
escuro.
E
como se isso não fosse ruim o suficiente eles me mandaram para um lugar
que não era o meu apartamento.
Que
não tinha pôster de flores 3D nas paredes, só colagens feitas à mão por
crianças.
Quem
decora isso aqui? Eu pensei.
Estava
lotada de catálogos da loja Sears, com vestidos balão e garotos de calças
dobradas e cabelos perfeitamente penteados.
Mamãe
e Papai chamavam aquilo de jardim da infância.
Mãe:
Eles serão seus amigos - Minha mãe me garantiu quando eu fui para o
seu lado.
Ela
deu um tchauzinho e me mandou beijos enquanto eu ficava sozinha com a malvada
senhora Peevish, que era tão solitária quanto uma pessoa era capaz de ser.
Eu
assisti minha mãe se afastar com o garoto Nerd preso em sua cintura enquanto
ela o levava de volta para o lugar cheio de pôster que brilhavam no escuro,
filmes de monstros e Twinkies.
De
alguma forma eu sobrevivi aquele dia.
Cortando
e colando papeis, pintando os lábios da Barbie de preto e contando para a
professora ajudante histórias de fantasmas; enquanto as crianças do catálogo da
loja Sears corriam ao redor como se todos eles fossem convida dos de
um piquenique de uma família-modelo americana.
Eu
até estava feliz quando vi o garoto Nerd quando a minha mãe finalmente veio me
pegar.
Aquela
noite ela me encontrou com os meus lábios pregados na tela de tevê tentando
beijar Christopher Lee em O terror de Drácula.
Mãe:
Kayla! O que você está fazendo acordada tão tarde? Você tem escola amanhã!
Kayla:
O quê? - A torta de cereja que eu estava comendo caiu no chão e o
meu coração caiu junto com ela.
Kayla:
Mas eu pensei que seria só daquela vez! - Eu disse em pânico.
Mãe:
Querida Kayla. Você tem que ir todo dia!
Todo
dia? As
palavras ecoaram na minha cabeça.
Era
uma sentença de morte!
Naquela
noite nem o garoto Nerd conseguiria competir com as minhas dramáticas
lágrima se rebuliços.
Quando
eu deitei sozinha na minha cama eu rezei por escuridão eterna e um sol que
nunca acordasse.
Infelizmente
no dia seguinte eu acordei com a luz da manhã me cegando e uma dor de cabeça
terrível.
Eu
decidi que devia ficar perto de uma pessoa com quem eu me identificasse.
Mas
eu não consegui encontrar nenhuma, em casa ou na escola.
Em
casa o líquido laranja foi substituído por abajur Tiffany.
Os
postes que brilhavam no escuro foram cobertos por papel de parede Laura
Ashley.
E a
nossa tevê preto e branco foi substituída por um modelo de vinte e cinco
polegadas.
Na
escola ao invés de cantar as músicas de Mary Poppins, eu assobiava o tema de O Exorcista.
Na
metade do jardim de infância eu tentei virar uma vampira.
Trevor,
um loiro perfeitamente penteado e com fracos olhos azuis, era minha presa do
momento.
Eu o
lancei um olhar ameaçador quando ele tentou passar à minha frente na
fila.
As
crianças e a professora o beijavam porque o pai dele era dono da maioria
das terras em que suas casas eram situadas.
Trevor
estava na fase de morder.
Não
porque ele queria ser um vampiro como eu, mas só porque ele era malvado.
Ele
tinha arrancado pedaços de carne de todo mundo, menos da minha.
Eu
estava começando a ser seguida.
Nós estávamos
no parque perto da cesta de basquete quando eu arranquei a pele de seu pequeno
braço com tanta força que eu achei que ia espirrar sangue.
Sua
face ficou vermelha.
Eu
esperei imóvel.
O
corpo de Trevor tremeu de raiva.
Seus olhos
brilharam com vontade de vingança e eu despreocupadamente sorri de volta. Então
ele deixou suas expressões dentárias na minha mão.
Mrs.
Peevish foi forçada a colocá-lo junto à parede da escola e eu dancei
alegremente ao redor do parque esperando para me transformar em uma vampira.
Peevish:
Essa Kayla é uma esquisita. – Eu escutei a senhora Peevish
dizendo para outra professora quando eu passei por um Trevor chorão e o
mandei um beijo de gratidão com uma minha mão mordida.
Eu
usei minhas asas orgulhosamente no pátio da escola.
Eu
podia voar agora, certo?
Mas
precisava de algo para me colocar em alta velocidade.
Eu
estava ansiando pelas nuvens macias e planejava voar pelo parque na frente de
um Trevor perplexo.
Ao
invés disso eu me esborrachei na areia causando danos na minha mão
mordida.
Chorei
mais por que não possuía poderes sobrenaturais como meus heróis da tevê do que
pela minha pele machucada.
Com
a minha mão coberta de gelo a senhora Peevish me colocou no muro para descansar
enquanto o mimado de nariz empinado do Trevor agora estava livre para
brincar.
Ele
mandou-me um beijo implicante e disse “obrigado“.
Eu mostrei minha língua e o chamei
de um nome que eu tinha ouvido alguém falar em O Poderoso Chefão.
Mrs.
Peevish me mandou para dentro imediatamente.
Eu
fui mandada várias vezes para dentro durante a minha infância.
Era
o meu destino.
Não vou poder responder todos os comentarias, mais vou tentar. Ah eu so responde aqueles que fizerem perguntas, ok!?
Continua *-*
Não vou poder responder todos os comentarias, mais vou tentar. Ah eu so responde aqueles que fizerem perguntas, ok!?
Continua, muito perfeito, estou in love >< .
ResponderExcluirBy: Thais.
Continuaaaaa adorei , o Jus vai aparecer no proximo cap. ?
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