As coisas mais empolgantes que aconteceram em Dullsville na
minha vida, em ordem cronológica:
1. O trem das 3:10 saltou dos trilhos, derramando caixas de
Tootsie Rolls, que nós devoramos.
2. Um aluno do ultimo ano explodiu uma bomba de cereja no
banheiro causando sérios danos a escola e a fazendo
fechar por uma semana.
3. No meu décimo
sexto aniversário houve rumores
de que uma família de vampiros se mudou para a Mansão assombrada em cima do topo de
Benson Hill!
A lenda da Mansão se passou como isso: Foi construída por uma
baronesa romena que fugiu de seu país após uma revolta camponesa na qual seu
marido e a maioria de sua família foram mortos.
A baronesa construiu sua nova casa em Benson Hill parecida
com sua propriedade na Europa em
todos os detalhes, exceto pelos cadáveres.
Ela vivia com o seu mordomo em isolamento
total , com medo de estranhos e
multidões.
Eu era criança na época de sua morte e nunca a conheci,
embora eu costumava brincar em seu solitário monumento no cemitério.
Pessoas diziam que sentava-se em cima da janela á noite para
observar a lua, e que mesmo agora, quando a lua está
cheia, se você olhar por um certo angulo , você pode ver seu fantasma sentado na mesma janela encarando o céu.
Mas eu nunca vi ela.
A Mansão tem sido assombrada desde então.
Á rumores de que tinha uma filha Witchlike Romena interessada
em magia negra .
Em qualquer caso, ela não
estava interessada em
Dullsville ( Lady esperta!).
E nunca reclamou o lugar.
A Mansão de Benson Hill era muito linda para mim, no
seu estilo gótico, mas para todos os outros é uma coisa horrorosa.
Foi a maior casa vazia na cidade.
Meu pai diz que é porque isto é um testamento.
Fanny diz que é porque ela é
assombrada.
Eu acho que é porque as mulheres nesta cidade tem medo de poeira.
A Mansão, evidentemente, sempre me fascinou.
Era minha Barbie Dream House, eu escalei o monte muitas vezes na esperança de detectar um fantasma.
Mas eu só entrei de verdade uma vez, quando tinha doze anos.
Eu estava esperando conseguir torna-la minha playhouse.
Eu estava indo colocar um sinal que
dissesse MENINOS NERDS NÃO PERMITIDOS.
Uma noite eu escalei o portão de ferro forjado e corri até a curva da
garagem particular.
A mansão era realmente magnífica, com trepadeiras escorrendo
por seus lados como lágrimas caídas, tinta lascada, telhas despedaçadas e uma janela de
sótão assustadora.
A porta de madeira era como o
godzilla, alta e poderosa - e trancada.
Eu dei a volta.
Todas as janelas estavam vedadas
com grandes pregos, mas eu notei umas pranchas de madeira soltas na janela do porão. Eu estava tentando puxá-las quando ouvi vozes.
Eu me abaixei atraz de alguns arbustos quando um grupo de
estudantes do colegial tropeçava por perto.
A maioria estava bêbada e um deles estava com medo.
Menino¹: Vai
lá Jack, todos nós já fizemos! - Eles mentiram, empurrando um garoto usando um boné
de baseball em direção a mansão.
Menino²: Entra
e trás pra gente uma cabeça encolhida!
Eu pude ver que Jack Petterson estava nervoso.
Ele era um cara bonito, daqueles que merecem que você tenha uma queda por ele, da quele que
passava seu tempo atirando em arcos ou fazendo garotas suspirarem.
Não entrando sorrateiramente em casas assombradas pra fazer amigos.
Era como se Jack já tivesse visto um fantasma antes
de entrar na mansão.
De repente ele olhou pra trás dos arbustos que eu estava escondida.
Eu sufoquei um grito e ele
gritou.
Achei que nós dois fossemos ter um ataque do coração.
Eu me abaixei de novo, pois escultei um grupo se aproximando.
Menino: Ele está gritando como uma garotinha e nem entrou
ainda! - Um deles provocou.
Jack: Sai fora! - Jack disse pros
caras - É pra eu fazer isso sozinho, certo?
Ele esperou os outros irem embora e concordou com a cabeça.
Um sinal que a barra estava limpa.
Jack: Caramba garota, você me assustou! O que ta fazendo
aqui?
Kayla: Eu moro aqui e perdi minhas chaves. Só estou tentando entrar - Eu brinquei.
Ele tomou folego e sorriu.
Jack: Quem é você?
Kayla: Kayla. E eu já sei quem você é. Você é Jack Petterson.
Seu pai é dono da loja de departamento onde minha mãe
compra bolsas. E eu já vi você trabalhando no caixa.
Jack: É,eu achei que você fosse
familiar.
Kayla: Então, por que esta aqui?
Jack: É um desafio.
Meus amigos acham que a casa é
mal-assombrada, e eu devo entrar e trazer um souvenir.
Kayla: Como um sofá velho? - Ele sorriu aquele mesmo sorriso.
Jack: É bobinha, mas não importa. não tem jeito...
Kayla: Tem sim! - E
mostrei a ele as tábuas soltas da janela do porão.
Jack: Você entra primeiro. - Ele disse me indicando com as
mãos tremendo. - Você é menor.
Eu escorreguei facilmente pela janela, pra dentro da casa.
Lá era bem escuro, até mesmo pra mim.
Eu mal podia distinguir as teias.
Eu AMEI!
Tinha porções de caixas de papelão por todo lado e cheirava como se o porão estivesse lá desde
o início dos tempos.
Kayla: Vamos logo.
Jack: Eu não consigo me mover! Estou preso.
Kayla: Você tem que se mover ou você quer que eles te achem
com a bunda pendurada pro lado de fora? - Eu puxei e empurrei.
Finalmente Jack entrou, para meu alívio, mas não dele.
Eu guiei-o assustado pelo porão.
Ele segurava minha mão com tanta força que achei que ele fosse quebrar meus dedos.
Mas era bom segurar sua mão.
Era grande, e forte, e masculina.
Nada como a mão do garoto Nerd, que era pequena e fraquinha.
Jack: Onde estamos indo? - Ele sussurrou numa voz assustada. - Eu não vejo nada!
Eu podia distinguir as
formas de grandes sofás e cadeiras, cobertas com toalhas brancas cheias de
pó, que provavelmente pertencia a uma senhora que olhava pra lua.
Kayla: Eu vejo algumas
escadas. Apenas me siga.
Jack: Eu não vou entrar
mais do que isto! Você esta louca?
Kayla: Que tal um
espelho de corpo inteiro? - Eu provoquei espiando por traz da toalha.
Jack: Eu vou levar uma
dessas caixas vazias.
Kayla: Não vai servir.
Seus amigos vão matar você. Você será motivo de risadas para o resto da vida.
Acredite em mim, eu sei como é.
Eu olhei pra ele e vi o
terror em seu rosto.
Não pude ter
certeza se ele estava com medo de seus amigos lá fora ou do porão que
podia desabar a qualquer momento. Ou talvez ele estivesse com medo de
fantasmas.
Kayla: Ok! Você espera
aqui.
Jack: Como se eu
pudesse ir a algum lugar! Não tenho a mínima ideia de como voltar!
Kayla: Mas Primeiro...
Jack: O quê?
Kayla: Solte minha mão.
Jack: Ah, ta! - Ele me
soltou.
Jack: Kayla...
Kayla: O que é?
Jack: Cuidado! - Eu
parei
Kayla: Jack, você
acredita em fantasmas?
Jack: Não, claro que
não!
Kayla: Então você
acredita que tem um fantasma aqui? Daquela senhora?
Jack: Sshhh. não fale
tão alto!
Eu sorri com expectativa.
Mas aí eu me lembrei do desafio
de seu grupo e pequei seu boné de baseball.
Ele gritou de novo.
Kayla: Relaxa, sou só
eu, não um daqueles fantasmas no qual você não acredita.
Eu, cuidadosamente,
subi os degraus barulhentos e esbarrei numa porta fechada no topo.
Mas ela se abriu quando
eu girei a maçaneta.
Eu estava num largo
corredor.
A luz da lua brilhava através
de rachaduras nas janelas fechadas.
A mansão parecia ainda
maior do lado de dentro.
Eu corri as mãos pelas
paredes enquanto andava.
A poeira suavemente
cobrindo meus dedos.
Eu virei uma esquina e tropecei
numa grande escada.
Que tesouros estavam lá
em cima?
É lá que o fantasma da baronesa
aparecia?
Eu subi de ponta de pé,
o mais silenciosamente possível com minhas botas de combate.
A primeira porta estava
trancada, assim como a segunda e a terceira.
Eu encostei meu ouvido
junto à 4º porta e ouvi um som fraco de choro vindo do outro lado.
Um arrepio frio percorreu
meu corpo.
Eu estava no paraíso.
Ao ouvir melhor,
percebi que eu apenas o vento assobiando pelas janelas.
Eu abri um armário, que
rangeu como um caixão velho.
Talvez eu achasse um
esqueleto!
A única coisa que
descobri, na verdade, foi apenas um monte de cabides que penduravam teias de
aranhas ao invés de roupas.
Eu me perguntei onde
estavam os fantasmas.
Entrei na biblioteca.
Um livro estava aberto numa mesa pequena, como se a mulher que olhava pra lua estivesse
lendo ao morrer.
Eu retirei Castelos
Romenos da prateleira, esperando que abrisse uma passagem secreta para
alguma masmorra assustadora.
Nada se moveu, exceto
uma aranha marrom e peluda que cruzou a prateleira empoeirada.
Mas no momento
seguinte, eu ouvi um barulho alto e quase pulei no teto - era o barulho de uma
buzina!
Assustada, eu derrubei
o livro. Eu havia me esquecido totalmente sobre a gangue do Jack e a
minha nova missão.
Eu desci correndo a grande escada, pulando os últimos
degraus.
Uma luz brilhante entrava pelas janelas da sala. Fui até a bancada da janela e espiei o
lado de fora. Eu podia vê-los sentados no capô do carro, os faróis
iluminando o portão da mansão.Um deles estava olhando na minha direção, então eu tirei o boné do Jack, e
coloquei-o para fora da janela. Acenando como
se tivesse acabado de chegar na lua.
Eu me senti triunfante.
Eles colocaram o polegar pra cima em resposta.
Eu achei Jack suando, sentado num canto do porão em cima de
uma pilha de madeiras.
Ele deveria estar pensando em
ratos além de fantasmas.
Ele me agarrou como um garoto agarra
sua mãe.
Jack: Por que demorou tanto tempo? - Eu coloquei o boné de volta em sua cabeça.
Kayla: Você vai precisar disto.
Jack: O que você fez com isso?
Kayla: Eu fiz com que eles soubessem que está tudo bem.
Pronto?
Jack: Pronto.
E ele me puxou para fora da janela como se o lugar estivesse
pegando fogo.
E eu notei que dessa vez ele não
ficou preso.
Nós colocamos a madeira de volta no lugar.
Parecia que nos nunca estivemos lá
Kayla: Nós não queremos que isso seja fácil para mais ninguém!
Ele me olhou de volta como se não soubesse o que fazer ou
como me agradecer.
Jack: Espera! Eu não peguei um suvenir! - Ele se deu conta.
Kayla: Eu entro de novo.
Jack: Não mesmo! - Ele disse, agarrando meu braço.Eu considerei por um momento.
Kayla: Aqui, pegue isso. - Eu dei para ele meu colar.
Uma tira de couro preto com um medalhão de ônix.
Kayla: Custou três dólares mas parece que pertenceu a uma
baronesa. Só não deixe ninguém avaliar muito.
Jack: Mas você fez todo o trabalho e eu fico com todo o
crédito.
Kayla: Pegue isso antes que eu mude de ideia.
Jack: Obrigada.
Ele pesou o colar em sua mão e me deu um beijo na bochecha.
Eu me escondi enquanto ele corria de volta para os
amigos, balançando o colar na frente de seus rostos e ganhando cumprimentos.
Eles o adoravam agora, e eu também.
Coloquei a minha mão imunda sobre a minha bochecha recém-beijada.
Depois desse dia Jack andava com os caras
legais e até se tornou presidente de
classe.
De vez em quando eu o via na
praça da cidade e ele sempre me dava um sorriso enorme.
Eu nunca tive a chance de retornar a minha casa dos sonhos da
Barbie; espalhou-se por aí que o Jack havia entrado na mansão.
Com medo de que mais crianças invadissem, a polícia vigiava a casa de noite.
Só anos depois eu voltaria a mansão.
Continua *-*
Ei beliebers, como estão? Espero que bem, né.
Bem, uma nova família se mudou pra Mansão, será que é o Justin? Daqui a puco vocês descobriram.
Bem, uma nova família se mudou pra Mansão, será que é o Justin? Daqui a puco vocês descobriram.
Tenho um pequeno problema, segunda-feira eu vou viajar, vou ficar uma semana sem postar. Então vou tentar recompensar vocês agora e depois.
Comentem, estou ficando muito chateada com vocês. Poxa tem 70 visualizações e ninguém comenta e segui. Nossa!
Divulguem o blog, me ajudem please!
Ah mais uma coisinha, eu esqueci de mostrar a vocês o Trevor e o Matt no capitulo anteiro, de uma olhadinha lá por que eu consertei.
Divulguem o blog, me ajudem please!
Ah mais uma coisinha, eu esqueci de mostrar a vocês o Trevor e o Matt no capitulo anteiro, de uma olhadinha lá por que eu consertei.
Amo muito vocês !